quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Afinal, onde está a PUC em que não se tinha que trabalhar?

Escrevo este post meio “revoltado” pelo facto de me ter enganado a respeito da minha faculdade, a grande PUC. Antes de vir para cá, todos me diziam que não se fazia nada para a faculdade, que era só curtir, festas e mais festas, praia e muito sol… até certa altura do semestre, este estilo de vida foi vivido por nós. Contudo, confesso que nunca tive semanas tão apertadas na Nova. Foram basicamente duas semanas de provas e muitos trabalhos/apresentações. Na primeira semana, em 3 dias tive 4 provas e 3 apresentações (algo que nunca aconteceu na Nova). Foi um ritmo louco. Tal como tinha dito uns posts atrás, tive que trocar o areal do posto 9 pela biblioteca esses 3 dias (sim, porque já tinha tentado estudar na praia mas o resultado como é óbvio foi fraquíssimo- fiquei-me pela leitura de dois slides).
Obviamente ainda conseguimos sair à noite essa semana (e ainda fomos ao Fla x Flu), mas foi de facto uma semana desgastante. A semana seguinte foi mais calma, somente duas provas e duas apresentações.
Basta pensar dois segundos para perceber que passadas estas duas semanas tinha que haver uma recompensa: a recompensa é uma viagem a Búzios, que falarei a seguir!

p.s. estou para ver os resultados que vão sair das provas

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Flamengo x Fluminense- o jogo mítico

Quem assiste aos jogos no Maracanã, sabe que este é O JOGO no Brasil. Desde pequenos que nós, amantes do futebol, ouvimos falar neste jogo. Felizmente, tivemos a oportunidade de ver o jogo, mas não foi fácil obter os bilhetes para este clássico. Passo e explicar:
Quinta-feira fomos até ao baixo gávea e encontramo-nos lá com o Vicente e o Francisco, Marta e Maria que estavam cá de visita. Depois de um tempinho a beber umas cervejas e umas caipirinhas, resolvi ir para a Barra com o Zé e o Pinheiro pois era a última noite deles cá. Como precisava de identificação para entrar na discoteca, não pude dar ao Vicente a minha identificação para me comprar o bilhete para o jogo no dia seguinte. No dia seguinte, o Vicente vai à sede do Flamengo e compra bilhetes. Lá de casa, só o Moniz é que tinha. Eu não tinha dado identificação para me comprarem o bilhete e o Rui ainda não sabia se ia porque estava preocupado com a semana de testes que se avizinhava.
Entretanto, os bilhetes esgotam-se. A afluência às bilheteiras é notícia nos jornais, várias vezes ao dia. Finalmente, o Maracanã ia ter um jogo com o estádio cheio. Depois de ouvir estas notícias, fiquei tristíssimo porque pensava mesmo que não ia assistir ao jogo. Contudo, no domingo de manhã (dia do jogo), recebo um bilhete da Natacha a dizer que tinham um bilhete a mais para mim. Apesar de não ser para a torcida, ao menos tinha um bilhete (já não era mau, ao menos assistia ao jogo no estádio). Mas à medida que a hora do jogo se aproximava, comecei a matutar sobre o assunto e tinha sempre o seguinte pensamento: “não acredito que não vou ver este jogo na torcida Raça Rubro Negra”. Claro que depois de tantas vezes pensar, parti para o estádio com o pensamento: “vou mas é comprar um bilhete no mercado negro para a torcida” (entretanto o Rui viu o que ia perder e mudou de ideias, resolvendo vir connosco ver o jogo). E foi exactamente isso que aconteceu. Andámos a volta do estádio sempre à procura de bilhetes no mercado negro. Eu, Rui e André Reis não tínhamos bilhete para a torcida (eu e o Reis tínhamos bilhete para a bancada de baixo). Lá conseguimos arranjar os bilhetes. É um stress autêntico comprar os bilhetes no mercado negro devido à pressão e medo constante da polícia (um homem ao nosso lado foi preso por tentar vender bilhetes). Ah, entretanto ofereceram-me 100 reais pelo meu bilhete que tinha custado 15. Recusei essa oferta e paguei 50 reais pelo bilhete para a Torcida. Muitos devem achar uma exorbitância o dinheiro que eu dei pelo bilhete… Mas eu não me arrependo de um único centavo que dei para aquele jogo.
Mal ficámos com os bilhetes na mão, corremos logo para dentro do estádio. O jogo estava mesmo mesmo a começar. Corremos ainda por dentro do estádio quase meio Maracanã antes de chegar à torcida. Quando chegamos lá, deparámo-nos com uma enchente incrível, não havia espaço, todos apertados!
Relativamente ao ambiente vivido, a completa LOUCURA!! 82566 pessoas a vibrar e a cantar numa só voz: “Vai prá cima deles Mengooo”, “O Maraca é nosso, vai começar a festaaaa”, “Tu És Time de Tradição”, entre muitas outras músicas. O único senão, foi o facto de a bateria da máquina ter acabado… Acreditem quando eu digo que este jogo é a loucura, então vivido na torcida é uma coisa inexplicável, uma sensação única, uma alegria imensa… É saltar sem parar e cantar até ficar sem voz! Para terem noção, o chão da bancada tremia connosco (a torcida) a cantar. Tenho uma amiga que é do Fluminense e que estava no andar de baixo e disse-me: “pô John, eu tava com medo que a bancada caísse em cima de mim”. Nunca tinha vivido um jogo de futebol em que isto tivesse acontecido… Não houve praticamente fotografias nem vídeos do jogo, mas certamente que vai ficar para sempre nas nossas memórias esta hora e meia de jogo.
Quanto ao jogo.. bem, já se sabe que os jogos brasileiros não são os que dão ao espectador o maior espectáculo, mas a sorte é que existe um jogador chamado Adriano, que não é considerado o Imperador por acaso.. Ele marcou dois golos e deu a vitória ao flamengo.
Resultado Final: Flamengo 2- 0 Fluminense

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Professor de Marketing

Depois de o Rui ter deixado o seu post em honra ao seu professor de introdução à microeconomia, está na minha altura de falar sobre o meu professor de marketing. Apesar de ser o professor mais difícil, exigente que tenho (e o mais lixado a dar notas), é o que gosto mais. Para ser sincero, são as aulas de que mais gosto e que tenho prazer em ir porque sinto de facto que estou a aprender coisas com os “fala-baratos” dos brasileiros (se há coisa em que eles são bons é mesmo no marketing). Deixo aqui algumas das melhores frases deste professor, que se chama Marcus Wilcox:

“Sacanas dos portugueses. Esses filhos da puta vêm para aqui roubar o que é nosso e ainda nos exploram.”

“Como todos os homens não gosto da minha sogra, mas pior é a chata da vizinha que está me sempre chateando por causa do coitado do cachorro. Puta da velha”

“John, não pense que eu gosto de você. Estes exemplos de que estou falando são apenas coincidência” (isto em relação a uma aula em que só deu exemplos da PT e EDP, e dizia isto a rir-se para mim)

“Se a elasticidade for unitária, o melhor que você tem a fazer é manipular os dados para não ficar numa situação aparentemente delicada” (isto em relação à procura de um produto, quando estávamos a falar na estipulação de preço de um produto por parte da empresa)

“Tragam-me um inquérito preenchido e eu dou-vos um brownie em troca” (a mim deu-me dois haha)

“Brasileiro é burro pa caralho”

“Pô, que merda é essa?”

To be continue…

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Gringos à solta no Maracanã

Como os nossos amigos tugas que nos vieram visitar chegaram no dia em que nós estávamos todos partidos (eu especialmente por ter vindo do passeio da fazenda depois de uma directa), no dia seguinte tinha que acontecer algo para compensá-los… e o que aconteceu foi a ida ao Maracanã para ver o jogo entre Flamengo e Coritiba. Partimos para lá a pensar que o jogo era às 16:30 (porque todos os sites sobre futebol diziam que o jogo era a esta hora), mas quando chegámos lá apercebemo-nos que os sites estavam errados e o jogo era só às 18:30. O bom disto foi que os nossos grandes amigos visitantes tiveram a oportunidade de viver o ambiente “pré-jogo”… Aquele ambiente típico de beber umas cervejas, ver a chegada da claque, ver o estádio começar a encher, etc. À partida, este não era um jogo que motivasse uma grande enchente, mas como na primeira volta o Fla tinha perdido 0-5 em casa do Coritiba, estava preparada uma vingança. Posto isto, verificou-se uma enchente por parte da torcida. Cerca de 53000 pessoas assistiram a um jogo muito bom do Flamengo, onde ganhámos por 3-0, com 3 golaaaaços!
Quanto ao ambiente vivido na torcida, este foi absolutamente fenomenal. Este era o nosso 3º jogo no Maracanã, e nunca tínhamos visto a torcida assim!! Estávamos todos malucos com o ambiente vivido, o Zé e o Pedro ficaram loucos com o ambiente (e nós também claro)… a torcida estava lotada, estavam de certeza o dobro das pessoas em relação aos lugares disponíveis. De certeza que eles sentiram realmente o que é torcer pelo Flamengo na Raça Rubro Negra (tenho a certeza que eles e até nós não nos vamos esquecer deste ambiente)!!! Não é à toa que dizem que é a maior claque do Mundo…
Se o ambiente contra o Coritiba foi, nem quero imaginar como será no FLA X Flu. É já no próximo dia 4 de Outubro este jogo mítico…
Para entenderem melhor o ambiente vivido, deixo aqui algumas fotografias e vídeos:





















É rio mesmo...

Como tenho teste amanhã e ainda não comecei a estudar pensei que esta seria a altura ideal para perder um pouco do meu tempo a escrever qualquer coisa neste blog...

Depois de atingir metade do semestre não podia deixar de realçar o magnifico professor que tenho a análise micro, o grande Jorge, e aqui deixo algumas expressões ditas por ele em plena aula que o caracterizam:

"Você é um babaca"

"A minha sogra, puta que pariu, é foda mesmo"

"Eu falo sempre para minha sogra que ela devia ser como a cerveja, boa, gelada e em cima da mesa"

"Para mim, por muito longe que estiver-mos a sogra ainda está perto"

"Eu tive de pegar ele na porrada" (Depois disto, segundo ele, foi algemado até à delegacia)

"O meu patrão é maior veado, cara"

"Se isso ai é um cócózinho, aquilo é cócózão"

"Que merda!"

E isto é o rio... I´m living a dream!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Passeio na Fazenda Arvoedo- Barra do Piraí

Como já disse no post anterior, vim para este passeio de directa. Todo partido da noite anterior, a viagem na carrinha até à Fazenda que fomos visitar só podia acontecer de uma maneira: mal me sentei na carrinha ainda na PUC pus-me logo confortável e mal saímos da faculdade comecei a dormir e só acordei na fazenda!! 2 horas e meia a dormir chegaram para descansar e recarregar algumas baterias para o passeio que nos esperava.
Uma coisa óptima foi o pequeno-almoço que nos serviram. Tínhamos de tudo e podíamo-nos servir à vontade. Mas visto eu ainda estar com “algum” álcool no sangue, não podia exagerar muito na comida porque senão podia dar problemas (acho que me entendem). Depois disto, partimos todos para uma caminhada de 6 km’s pela mata fora, passando por muito bosque e também por paisagens fantásticas. Como se já não tivesse bastado a caminhada, ainda nos puseram a remar numa jangada feita de barris e paus de bambu (que sinceramente não sei como é que se aguentou com todos nós) para voltar para o ponto de partida.
Óbvio que depois disto, era obrigatório dar um mergulho na piscina para refrescar e depois comer que nem um alarvo num almoço a que tínhamos direito. Como por esta altura já estava bom do estômago, transformei-me no verdadeiro tuga e comi até não poder mais… um almoço bem brasileiro (picanha, maminha, lombo, arroz, feijão, farófia, batatas, etc) que me deixou mais que satisfeito (não me consegui mexer o resto da tarde).
A tarde já foi mais calminha, andámos lá pela fazenda, havia algumas actividades para fazer mas optei por uma coisa mais levezinha e fui jogar um snooker e uns matrecos. No final da tarde ainda houve uma futebolada mas estava tão partido e cheio que não tentei jogar.
Para finalizar o dia, tivemos um lanche agradável para bater o tradicional papo entre nós..
Quanto à viagem de regresso, pelo que dizem, foi a viagem mais silenciosa de sempre… os poucos que estiveram acordados disseram que estava quase tudo a dormir! Óbvio que eu dormi as 2 horas e meia de viagem, acordando só mesmo na PUC.
Resta-me agradecer à PUC e em especial à Linda Sousa (gabinete de intercâmbio), porque tivemos este passeio todo sem pagar nada e divertimo-nos IMENSO! Esperamos que venham mais passeios destes..














































segunda-feira, 28 de setembro de 2009

First Electro Party- TNT

Ao fim de quase 2 meses, começámos a perceber que o que rende mais no Rio de Janeiro em termos de festas são os festivais e as grandes festas em locais diversos, em vez das tradicionais discotecas.
Mas antes de partirmos para a festa, fizémos uma pré-night em casa do Vicente. Num espaço de 3 horas, 4 rapazes chamados John, Miguel, Rui e Vicente resolveram deitar abaixo 2 litros de cachaça, fazendo bastaaantes caipirinhas!! Como devem calcular, fomos com uma graaanda pedalada para a festa!
Esta foi a nossa primeira festa sem ser discoteca, que se dava pelo nome de TNT Electro. A festa realizou-se no MAM (Museu de Arte Moderna) e foi muito bacana.
Saímos da festa quando já era dia, todos partidos… mas enquanto uns foram para casa dormir, outros (como eu e a Catarina) fomos para o passeio da PUC numa fazenda (que por acaso valeu a pena mas vou falar disso no post a seguir).
Fica aqui o registo fotográfico da noite (não foram muitas fotografias porque fiquei sem bateria na máquina):

Pré- Night:

























A Festa: